*«A tradição dos Nove Desconhecidos»
revelava que Audebert era descendente direta de Abbot Von Spanheim (bruxo alquimista e um sério pesquisador das ciências ocultas, cujos discípulos eram Cornelius Agrippa e **Paracelso). Seu antecestral Spanhein casara-se escondido com Renne von Segundo, alguns manuscritos que se encontrava em posse de Aubert provava que Nove Homens (escolhidos a dedo pelo então fundador da tradição, o Imperador Açoça 273 a.C.) poderiam guardar os segredos das ciências secretas e beneficiando-se diretamente do seu conteúdo acumulados durante mais de duas dezenas de séculos. Os objetivos que esses homens teriam em vista seria os de não deixar cair em mãos profanas os meios de destruição. Esses homens também seriam renovados por cooptação (os novos escolhidos substituindo os mortos, sucessivamente), a fim de defender os segredos ocultos de um passado longínquo.
Uma das manifestações exteriores dos Nove Desconhecidos está ligada ao destino de um dos homens mais misteriosos do Ocidente: o Papa Silvestre II, conhecido sob o nome de Gerbert d’Aurillac. Nascido em Auvergne no ano de 920, falecido em 1003, Gerbert foi monge beneditino, professor da Universidade de Reims, arcebispo de Raverna e Papa por mercê do Imperador Otão III. Teria passado algum tempo na Espanha e depois uma misteriosa viagem o levou até as Índias, onde obtivera diversos conhecimentos que causaram assombro em seu círculo. Também possuía no seu palácio uma cabeça de bronze que respondia SIM ou NÃO a perguntas que ele lhe fazia sobre política e a situação geral da cristandade. Essa cabeça “mágica” foi destruída quando sua morte e os conhecimentos, trazidas por ela, cuidadosamente escondidos. Não se tratava nem de passado, nem de presente, nem de futuro, pois, aparentemente, essa invenção ultrapassava de longe a importância de sua rival: o perverso espelho sobre a parede localizada no corredor principal do castelo da Duquesa do Sétimo Tormento. Houve quem dissesse, que tal objeto foi capaz se der construído porque Gerbert mantinha um pacto com um (Demônio... ) e lhe jurava eterna fidelidade.
Perplexa com que acabara de ler, Audebert estava convicta de que precisava fazer algo antes que fosse tarde, e arrumou sua bagagem de mão e partiu em direção a mansão do Duque Dantalion, pois descobrira que um dos membros da ordem dos «Abufihamat» mantinha sob sua guarda documentos sobre os Nove Desconhecidos (entre eles havia um diário).
Enquanto isso no Hall principal da mansão, ***Andras sacerdote faz soar sua trombeta, formada com ossos de mortos; adverte-se ao neófito (Lohan Vigèe-Lebrum) de todos os perigos. O neófito em questão é fruto da nossa união (Duque Dantalion e Duquesa do Sétimo Tormento). Dissemos a ele como deve desenvolver todas as suas faculdades e poderes, até chegar à Auto-Realização Íntima do Ser. No ritual de iniciação são invocados os “Eus” psicológicos (a agrupação, digamos, de “agregados” que cada qual carrega dentro); fazem-nos visíveis e tangíveis no mundo físico, e se ordena (a esses “agregados” animalescos) que os devorem, que o traguem. Se meu filho permanecer sereno, nada acontece; se não permanece sereno, pode morrer, devorado por seus próprios “agregados psíquicos”, materializados fisicamente (assim ele vem, a saber, qual é seu Ego, seu “Eu”). Permanece-se sereno, sabe que tem de dissolver os “elementos inumanos” que leva (eles foram materializados fisicamente, para que os veja); já sabe, então, qual é o caminho: Desintegrá-los.
** Paracelso mais tarde, chegou a ser um mago e alquimista detento de incríveis conhecimentos da época.
*** O demônio Andras é visto por algumas obras místicas como um príncipe do inferno, embora noutras fontes demonologicas se encontra descrito como um Sacerdote do Inferno. Possui 30 legiões de demônios sob seu poder, e é um dos demônios da discórdia. É também conhecido por incutir incontrolável ira nas pessoas.
Perplexa com que acabara de ler, Audebert estava convicta de que precisava fazer algo antes que fosse tarde, e arrumou sua bagagem de mão e partiu em direção a mansão do Duque Dantalion, pois descobrira que um dos membros da ordem dos «Abufihamat» mantinha sob sua guarda documentos sobre os Nove Desconhecidos (entre eles havia um diário).
Enquanto isso no Hall principal da mansão, ***Andras sacerdote faz soar sua trombeta, formada com ossos de mortos; adverte-se ao neófito (Lohan Vigèe-Lebrum) de todos os perigos. O neófito em questão é fruto da nossa união (Duque Dantalion e Duquesa do Sétimo Tormento). Dissemos a ele como deve desenvolver todas as suas faculdades e poderes, até chegar à Auto-Realização Íntima do Ser. No ritual de iniciação são invocados os “Eus” psicológicos (a agrupação, digamos, de “agregados” que cada qual carrega dentro); fazem-nos visíveis e tangíveis no mundo físico, e se ordena (a esses “agregados” animalescos) que os devorem, que o traguem. Se meu filho permanecer sereno, nada acontece; se não permanece sereno, pode morrer, devorado por seus próprios “agregados psíquicos”, materializados fisicamente (assim ele vem, a saber, qual é seu Ego, seu “Eu”). Permanece-se sereno, sabe que tem de dissolver os “elementos inumanos” que leva (eles foram materializados fisicamente, para que os veja); já sabe, então, qual é o caminho: Desintegrá-los.
** Paracelso mais tarde, chegou a ser um mago e alquimista detento de incríveis conhecimentos da época.
*** O demônio Andras é visto por algumas obras místicas como um príncipe do inferno, embora noutras fontes demonologicas se encontra descrito como um Sacerdote do Inferno. Possui 30 legiões de demônios sob seu poder, e é um dos demônios da discórdia. É também conhecido por incutir incontrolável ira nas pessoas.