domingo, 27 de julho de 2008

Instrumento de uma Estratégia - O “Quarto Reich”

Em novembro de 1989, a dominação soviética da República Democrática Alemã (RDA) começou a rachar-se. Sob a pressão dos refugiados fugindo para a Hungria e do movimento de liberdade que se respirava nas ruas da RDA, a velha RDA foi varrida em algumas semanas.

Enquanto se festejava o fim dramático da ditadura comunista, os * “Illuminati receavam que o povo saísse vencedor de uma revolução na Europa oriental. Eles receavam também que uma alternativa na política econômica dos Estados Unidos pudesse desenvolver-se na Alemanha. Por isso, eles logo fizeram circular a palavra chave «Quarto Reich» na mídia anglo-americana.

A onda de pessoas chegando à Alemanha pedindo asilo foi programada intencionalmente e faz parte do grande plano da elite que deseja erigir a Nova Ordem Mundial. Ela serve para atiçar a xenofobia nesse país, que ocasionou a subida dos partidos de direita e a multiplicação dos atos de violência cometidos pelos meios de direita contra os deficientes e pedintes de asilo. Estes servem para justificar a propaganda lançada pelo Establishment anglo-americano do «Quarto Reich».

Desde a reunificação da Alemanha e do desdobramento que se seguiu da ordem do mundo estabelecida em Versalhes e em Yalta, a classe política alemã recusou-se a responder publicamente aos ataques de propaganda com visões geopolíticas (“a ressurreição do Quarto Reich”). Pelo contrário, o caminho agressivo seguido na política econômica por certas pessoas influentes, provocou efeitos similares às metas seguidas pelos poderes com visões geopolíticas: querendo evitar toda e qualquer ruptura com a política do Fundo Monetário Internacional, e querendo oprimir as iniciativas alemãs.

Os poderes com visões geopolíticas - a Inglaterra, a França e os Estados Unidos - desejam outro Oriente Médio, um foco de crise permanente no sul da Europa para impedir a edificação de uma nova ordem eurasiana no centro da qual se encontram a Rússia, a França e a Alemanha. Se há um país que possa influenciar os acontecimentos na Europa oriental , esse país é a Alemanha.

O poderio da Alemanha na nova Europa deve ser limitado, para isso é preciso exigir dos alemães que eles façam parte mais ativamente da OTAN e de outras organizações internacionais, mas os Estados Unidos devem ao mesmo tempo colaborar estreitamente com a Grã-Bretanha, com a França e com outros países, para limitar a influência da Alemanha no seio dessas organizações.

A imprensa, que já havia antes falado do perigo do «Quarto Reich», serve-se, para confirmar sua tese da escalada do neonazismo, das explosões de violência que visam em particular os estrangeiros mas também os deficientes e os desabrigados. O governo alemão tenta corrigir essa imagem deformada, mostrando outros aspectos dessa realidade. Desde o outono de 1992, mais de três milhões de alemães e de estrangeiros andaram juntos pelas ruas, com velas nas mãos, para mostrar sua solidariedade contra a xenofobia (aversão aos estrangeiros). A persuasão imposta à população por essa imagem deformada na Alemanha e em outros países revela os objetivos geopolíticos (enfraquecimento das tentativas de reconstrução no Leste). É também sinal de uma grande hipocrisia.

Com apoio de documentos oficiais assim como entrevistas atuais podemos perceber por que a Alemanha, as ações dos racistas zelosos e de skinheads americanos remontam a muitos anos atrás, até os anos 70.

O que impressiona, é que o NSDAP/AO (partido alemão nacional-socialista no estrangeiro) na América, dirigido por Gary Rex Lauck, pode desenvolver visivelmente atividades, até hoje, do outro lado do oceano, com seus camaradas alemães - entre os quais Michael Kühnen, morto de Aids, que era um partidário próximo a Lauck - sem ser molestado pelas autoridades americanas ou pelos controles de fronteira. Os índices que, cada dia mais numerosos, fazem crer num auxílio benevolente de um serviço secreto que sustenta edificação de um movimento neonazista, conhecido por sua brutalidade na Alemanha e também nos Estados Unidos.

Os oponentes a esse movimento são os autônomos da Antifa, movimento criado pelas antigas organizações de Stasi, que congrega, digamos, aqueles que o regime nazista perseguiu, seja a VVN, associação que foi financiada diretamente pela Stasi e pela ex-RDA, a qual colabora hoje com a BDA (Bund der Antifaschisten - Liga dos Antifascistas) e se faz passar pela ponta de lança do “combate antifascista”. Esses oponentes e o movimento neonazista reúnem cada um cerca de 6.000 militantes que semeiam a violência.

Assim, como podemos ver, os Illuminati, de novo, segundo ** o método de Maquiavel, que está comprovado, têm financiado os dois campos, o que faz com que eles os controlem. De um lado, encontra-se a corrente do Rito Escocês franco-maçônico (KKK, B' nai B' rith, Liga da Antidifamação (ADL), NSDAP/AO) que vai até o meio dos neonazistas e dos skinheads alemães; e de outro, a organização da Stasi, controlada pelo sistema comunista, organização que se estende até o meio da extrema-esquerda e até a Antifa.

«Todos os dois são instrumentos de uma estratégia de tensão que visa minar a paz interior e exterior da Alemanha».

* Segundo minhas fontes, os procedimentos dos Illuminati (Iluminados, aqueles que sabem) sobre a Terra remontam a mais ou menos 3.000 séculos antes de Cristo, quando eles infiltraram-se na “Fraternidade da Serpente”, na Mesopotâmia, da qual se serviam para fins negativos.

** Certamente, podemos ligar o sistema de pensamento ou de fé dos Illuminati ao de “Maquiavel”, o maquiavelismo ou a justificação de uma política de poder desprovida de normas éticas e, como consequência, de qualquer escrúpulo político.

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