quinta-feira, 31 de julho de 2008
Aldeia de Pedras
Doron era uma pequena e velha “aldeia de pedras”, assim chamada pelo povo local e foi lá em meio há inúmeras ruas as quais mais pareciam labirintos, que Stevenote von Audebert (conhecida como feiticeira) fazia seus experimentos.
Passível de ser uma bruxa, Audebert declarava aos curiosos que as bruxas apenas podem realizar os seus feitos mágicos, se auxiliadas pelo Diabo. E que as bruxas lançam feitiços e encantamentos, assim como os remédios que podem proteger contra tais fenômenos mágicos. Assim Audebert levava sua vida. Mantendo longe curiosos e recrutando jovens e belas mulheres, (para serem servas do Diabo), de forma a fazê-las gradualmente cair da tentação carnal e subseqüentemente a ceder ao caminho das trevas (ela tinha lido isso em um algum livro, um tal de Malleus Maleficarum).
Próximo da aldeia havia um vilarejo (cujas ruas e becos eram sinistras e cheuas de ratos). Nele vivia um albino de longos e cacheados cabelos louros. Era o Conde Marax (o vigésimo primeiro espírito), um grande instrutor e sábio em astronomia, e também de todas as ciências liberais restantes, além de um profundo conhecedor das ervas e pedras preciosas.
Durante o trabalho das suas invocações diárias, Marax fazia uso de uma espécie de diário onde ele lançava livremente suas impressões acerca dos experimentos empreendidos. Este diário facilitaria a consulta ou mesmo alguma revisão que o próprio porventura viesse a necessitar. Nele estariam todos os experimentos registrados, e este registro deveria ser o mais completo possível, em todos os detalhes.
Certa manhã em Doron, Audebert fazia uma mistura de Artemísia e Absinto (que poderia ser considerada, por suas qualidades indutoras de visualizações) quando de repente ouviu alguém bater à sua porta. Era seu vizinho **Baal que já estava incomodado pela fumaça do incenso (a *fumaça poderia ser usada como meio de materializarão do espírito e que por isso deveria ser posta dentro de um triangulo) e acreditem ou não nem a própria Audebert conseguia enxergar um palmo a sua frente.
Baal serrava os olhos para tentar ver se conseguia entender o que se passava naquela cabana cheia de acessórios estranhos. Audebert tentava distraí-lo e empurrá-lo para fora de sua cabana era a idéia mais sensata naquele momento, mas do lado leste ouvia-se outro estrondo desta vez dentro da pequena cabana (era algo borbulhando em um imenso caldeirão). Enquanto isso o vizinho curioso contou de uma só vez uma mitra, uma capa, uma veste branca longa de linho e outros trajes similares, perfumes e quem sabe um fogareiro com carvão de madeira doce para incensar o ambiente das operações. E compreendeu em um instante que era preciso chamar seu amigo o Conde Marax, pois ali se encontrava não apenas uma bruxa, mas algo bem mais intrigante.
(...) continua
* NT (seja isso verdade ou não a fumaça e o aroma são certamente estímulos sensórios que poderiam ajudar no trabalho. Se o uso de incenso for feito. Completando o ambiente ritual, talvez seja interessante colocar alguma música de fundo que ajude a manter e criar uma atmosfera adequada).
** O primeiro espírito é o de um rei que governa no leste, senhor da tempestade e da fecundidade, chamado Bael, ou Baal. Seu nome vem da palavra ba’l e significa “dono”, “senhor”. Este espírito fala atropeladamente e guarda o poder de torná-lo invisível. Ele reina sobre 66 legiões de espíritos infernais e manifesta-se sob variadas formas, às vezes como um homem, e às vezes de todas as formas possíveis de uma vez.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
«Malleus Maleficarum»
O Martelo das Bruxas e/ou Martelo das Feiticeiras (tradução para o português) tornou uma espécie de "manual contra a bruxaria". O livro foi amplamente utilizado pelos inquisidores por aproximadamente duzentos e cinqüenta anos, até o fim da Santa Inquisição, e servia para identificar bruxas e os malefícios causados por elas, além dos procedimentos legais para acusá-las e condená-las. A obra acabou sendo sancionada como um instrumento de inquisitório contra bruxarias e heresias, através da bula Papal Summis desiderantes affectibus promulgada a 5 Dezembro 1486 pelo Papa Inocêncio VIII.
Os três elementos fundamentais á concretização da bruxaria (sendo que cada parte subdivide-se em capítulos chamados de Questões) segundo o Malleus Maleficarum, são:
II Seção:
III Seção - Destina-se a auxiliar os juízes inquisitórios na sua tarefa de identificar bruxas e combater o fenômeno da bruxaria. Uma introdução geral e trinta e cinco questões subdivididas, condicionam as formalidades para agir "legalmente" contra as bruxas, demonstrando como inquiri-las e condená-las, tanto nos tribunais civis como eclesiásticos.
domingo, 27 de julho de 2008
Instrumento de uma Estratégia - O “Quarto Reich”
Enquanto se festejava o fim dramático da ditadura comunista, os * “Illuminati receavam que o povo saísse vencedor de uma revolução na Europa oriental. Eles receavam também que uma alternativa na política econômica dos Estados Unidos pudesse desenvolver-se na Alemanha. Por isso, eles logo fizeram circular a palavra chave «Quarto Reich» na mídia anglo-americana.
A imprensa, que já havia antes falado do perigo do «Quarto Reich», serve-se, para confirmar sua tese da escalada do neonazismo, das explosões de violência que visam em particular os estrangeiros mas também os deficientes e os desabrigados. O governo alemão tenta corrigir essa imagem deformada, mostrando outros aspectos dessa realidade. Desde o outono de 1992, mais de três milhões de alemães e de estrangeiros andaram juntos pelas ruas, com velas nas mãos, para mostrar sua solidariedade contra a xenofobia (aversão aos estrangeiros). A persuasão imposta à população por essa imagem deformada na Alemanha e em outros países revela os objetivos geopolíticos (enfraquecimento das tentativas de reconstrução no Leste). É também sinal de uma grande hipocrisia.
Com apoio de documentos oficiais assim como entrevistas atuais podemos perceber por que a Alemanha, as ações dos racistas zelosos e de skinheads americanos remontam a muitos anos atrás, até os anos 70.
O que impressiona, é que o NSDAP/AO (partido alemão nacional-socialista no estrangeiro) na América, dirigido por Gary Rex Lauck, pode desenvolver visivelmente atividades, até hoje, do outro lado do oceano, com seus camaradas alemães - entre os quais Michael Kühnen, morto de Aids, que era um partidário próximo a Lauck - sem ser molestado pelas autoridades americanas ou pelos controles de fronteira. Os índices que, cada dia mais numerosos, fazem crer num auxílio benevolente de um serviço secreto que sustenta edificação de um movimento neonazista, conhecido por sua brutalidade na Alemanha e também nos Estados Unidos.
Os oponentes a esse movimento são os autônomos da Antifa, movimento criado pelas antigas organizações de Stasi, que congrega, digamos, aqueles que o regime nazista perseguiu, seja a VVN, associação que foi financiada diretamente pela Stasi e pela ex-RDA, a qual colabora hoje com a BDA (Bund der Antifaschisten - Liga dos Antifascistas) e se faz passar pela ponta de lança do “combate antifascista”. Esses oponentes e o movimento neonazista reúnem cada um cerca de 6.000 militantes que semeiam a violência.
Assim, como podemos ver, os Illuminati, de novo, segundo ** o método de Maquiavel, que está comprovado, têm financiado os dois campos, o que faz com que eles os controlem. De um lado, encontra-se a corrente do Rito Escocês franco-maçônico (KKK, B' nai B' rith, Liga da Antidifamação (ADL), NSDAP/AO) que vai até o meio dos neonazistas e dos skinheads alemães; e de outro, a organização da Stasi, controlada pelo sistema comunista, organização que se estende até o meio da extrema-esquerda e até a Antifa.
«Todos os dois são instrumentos de uma estratégia de tensão que visa minar a paz interior e exterior da Alemanha».
* Segundo minhas fontes, os procedimentos dos Illuminati (Iluminados, aqueles que sabem) sobre a Terra remontam a mais ou menos 3.000 séculos antes de Cristo, quando eles infiltraram-se na “Fraternidade da Serpente”, na Mesopotâmia, da qual se serviam para fins negativos.
** Certamente, podemos ligar o sistema de pensamento ou de fé dos Illuminati ao de “Maquiavel”, o maquiavelismo ou a justificação de uma política de poder desprovida de normas éticas e, como consequência, de qualquer escrúpulo político.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
~ Der Letzte Tag ~
Es geschah in der Zeit,
Als die Sonne die Erde zum Glühen brachte
Und die Menschen sich nach der Nacht sehnten,
Nach den Schatten
Und der Linderung ihrer Qual:
Die Luft steht stickig still
Die Erde in der Hitze bebt
Kein Windhauch lindert die Qual
Schweiss rinnt von der kalten Stirn
Fieber tobt im weissen Leib
Kein Windhauch lindert die Qual
Auf sanften Flügeln schwebt die Nacht herbei
Der letzte Tag
Schliesst dunkle Augen mit weichem Flügelschlag
Auf sanften Flügeln schwebt die Nacht herbei
Die leise Klag
Schwindet ungehört, da sie nichts vermag
Staub liegt in der heissen Luft
Das Atmen fällt ihm schwer
Kein Windhauch lindert die Qual
Flehend an seinem Bette wacht
Die Geliebte wartend auf die Nacht
Kein Windhauch lindert die Qual
Auf sanften Flügeln schwebt die Nacht herbei
Der letzte Tag
Schliesst dunkle Augen mit weichem Flügelschlag
Auf sanften Flügeln schwebt die Nacht herbei
Die leise Klag
Schwindet ungehört, da sie nichts vermag
Es geschah in der Zeit
Und endlich kam die Nacht
Site Oficial: www.elis.li
País: Alemanha / Germany
Os Ritos Mágicos & A Ordem Negra
Quem não conhece essa saudação??
Essa saudação, em ligação com o braço levantado, é um ritual mágico utilizado para a formação de voltas.
A saudação de * Thule foi retomada por Hitler que a transformou em «Sieg Heil». No entanto não foram somente os alemães os únicos a utilizar os ritos mágicos para fins políticos. O sinal da vitória dos ingleses, sinal com os dedos afastados, não foi reconhecido até 1940 a não ser pelos maiores iniciados dos altos graus franco-maçônicos.
Quando Winston Churchill, franco-maçom de grau elevado, temia em 1940 que a Inglaterra fosse enfeitiçada pelo sinal mágico de Hitler, que aparentemente tinha sucesso (a saudação de Hitler), seu mentor em magia, o satanista ** Aleister Crowley, aconselhou-o a contrapor esse perigo com o sinal mágico dos dedos afastados (sinal em v).
A Schutzstaffel (escudo de proteção), ou * SS eram denominadas também como “A Ordem Negra”. E não eram de forma alguma um regimento da polícia, mas uma verdadeira ordem religiosa com uma estrutura hierárquica.
Quem poderia, pois pensar que esse brutal partido nazista era uma ordem sagrada? Tal afirmação pode parecer ridícula, fora de época, mas essa não é a primeira vez na história que uma ordem sagrada é responsável por atos de atrocidades sem nome.
A Ordem Negra era a manifestação concreta das concepções esotéricas e ocultas da Sociedade Thule. No interior das SS se encontrava outra sociedade secreta, a elite, o círculo, o mais íntimo das SS, a SS “Sol Negro”. Nosso sol giraria em volta do sol negro, quer dizer, de um grande sol central, o sol primordial, que é representado pela cruz com os braços isósceles. Essa cruz foi desenhada sobre os aviões e os carros do terceiro Reich. Os templários, os rosa-cruzes e muitas outras antigas lojas a empregavam ainda nessa mesma ótica.
Os SS “Sol Negro” trabalharam em estreita colaboração não somente com a colônia tibetana em Berlim, mas também com uma ordem de magia negra tibetana. O “Guardião da Chave” onde se encontrava a entrada de Agartha (a Ariana) era ninguém mais que Adolf Hitler, ao qual estava em contato permanente com um monge tibetano (calçando estranhas luvas verdes).
Em 25 de abril de 1945, os russos descobriram os cadáveres de seis tibetanos dispostos em círculo num subterrâneo berlinense, e no centro se encontrava aquele homem das luvas verdes. Em 2 de maio de 1945, após a entrada dos russos em Berlim, encontraram mais de 1.000 homens mortos que eram, sem a menor dúvida, originários das regiões do Himalaia e haviam combatido com os alemães.
O que faziam os tibetanos afastados, milhares de quilômetros de sua terra, com uniformes alemães?
Durante o terceiro Reich, o “Sol Negro” era formado por numerosos jovens. Eles eram consagrados no castelo forte de Wewelsburg e enviados ao Tibete para lá continuar a sobreviver e preparar-se para afrontar o grande combate final deste fim de século. De acordo com a Sociedade acreditava-se, (segundo a revelação de Isaías) na vinda de um Messias, “o terceiro Sargon”, que deveria trazer a glória e uma nova cultura ariana para a Alemanha.
[...] Infelizmente essa não é a primeira e nem a última vez na história, que uma ordem sagrada é responsável por atos de atrocidades sem nome.
* A Sociedade Thule (Thule-Gesellschaft) foi uma sociedade secreta, racista e oculta que foi fundada em 17 de Agosto de 1918 por Rudolf von Sebottendorff em Munique. O nome Thule é derivado da ilha mítica Thule.
** Edward Alexander Crowley, conhecido como Aleister Crowley, foi um polêmico ocultista britânico, conhecido por suas posturas controversas e pelo tarô que leva seu nome. Criou a doutrina de Thelema (doutrina ou filosofia religiosa difundida por A. Crowley a partir de 1904).
*** Organização paramilitar ligada ao partido nazista alemão.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Os Setes Tormentos
Conduzida por Dantalion, eu «a Duquesa» fui levada às profundezas do Inferno. Um número considerável de pessoas, das mais diversas civilizações do mundo, estava por lá. Afinal, por que tanta surpresa, já que os rituais estão sendo realizados por toda parte? Sussurrou Sallos, que a essa altura também estava presente.
Recentemente o meu “ex” Duque Medêo concitou os verdadeiros «Aliados do Bem» de todo o mundo a reagir contra aquela onda crescente de ritualismo que invade os lares. As Associações de Investigação do Oculto (AIO – sigla utilizada por Medêo, para não atrair curiosos) estavam crescendo por toda à parte, e curiosamente, Duque Dantalion contribuía oferecendo enormes quantias ouro, para que a tal AIO pudesse fazer suas investigações. "Truque barato, mas funcionará" (pensara o Duque). A certa altura, Medêo contava com afiliações do mundo inteiro. E para um empreendedor como Dantalion, seu “mailing” crescia como esperado. Afinal, ele tinha que manter seu posto de duque dos infernos.
A certa altura, me perguntava se existia mesmo algum meio de efetuar um acordo entre mim e Dantalion. Para meu espanto, (na verdade alegria), recebi em troca das minhas habilidades vampíricas sexuais, um posto e/ou qualificação (como Duque dos Infernos frisava sempre em nossas conversas). E era preciso confiar em sua habilidade «Um inimigo a essa altura em que não se crê tem seu campo de ação mil vezes aumentado e sua tarefa de conquista plenamente facilitada». Portanto fui nomeada Duquesa do Sétimo tormento «O sétimo tormento, terror, ódio, maldições & blasfêmias». Segue uma explicação resumida dos outros seis:
I - Primeiro tormento que constitui o Inferno é a perda de Deus; então Ele dirá aos que estiverem à Sua esquerda: "Malditos, apartem-se de Mim" (Mt 25:41).
II - O segundo, o contínuo remorso de consciência;
II - O terceiro, o de que esse destino já não mudará nunca; "E estes irão para o castigo eterno".
IV - O quarto tormento é o fogo que atravessa a alma, mas não a destrói; é um tormento terrível, é um fogo puramente espiritual, aceso pela ira de Deus; "Malditos, apartem-se de mim para o fogo eterno" (Mt 25:41).
V - O quinto é a contínua escuridão, o terrível cheiro sufocante e, embora haja escuridão, os demônios e as almas condenadas vêem-se mutuamente e vêem todo o mal dos outros e o seu. "Lancem-no para fora, nas trevas" (Mt 22:13; Mt 25:30).
VI - O sexto é a continua companhia do demônio; A companhia de Satã - "Então Ele dirá aos que estiverem à Sua esquerda: "Malditos, apartem-se de Mim para o fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos".(Mt 25:41).
VII - O sétimo tormento, o terrível desespero, ódio a Deus, maldições, blasfêmias. O desespero. "Ali haverá choro e ranger de dentes" (Mt 22:13; Mt 24:51; Mt 25:30).
Mas não é ó fim dos tormentos. E Sallos era mestre em criar outros tantos tormentos especiais para cada alma, “os tormentos dos sentidos” era seu favorito. Existem terríveis prisões subterrâneas, abismos de castigo, onde um tormento se distingue do outro. Essa era sua diversão dos fins de semana. Verificar que o pecador atormentado com o sentido com que pecou, torne-se escravo dele por toda a eternidade.
Sallos criara o chamado «Inconsciente Coletivo», em uma revolucionária interpretação de teses e experimentos. O cérebro humano está preparado para receber do exterior não apenas os * impulsos sensoriais conhecidos, mas também, em certos estados especiais, como transe hipnótico, impulsos gestálticos que propiciam a existência de uma ** consciência marginal.
«Cada alma é atormentada com o que pecou, de maneira horrível e indescritível».
* Cheiros para o nariz, cores para os olhos, sons para os ouvidos, formas para o tato etc.
** Nestes casos o cérebro humano seria governado de fora, o córtex receberia ordens de fora (Sallos adorava esse trabalho), e assim seus fiéis servos “pacientes” estariam agindo por controle remoto, manobrado por uma entidade bem conhecida «Dantalion» e que poderia modificar os elementos funcionais e fundamentais da razão e induzir a pratica de estranhos atos, idiomas desconhecidos entre outros poderosos elementos.
terça-feira, 22 de julho de 2008
Demon Love " Você infringiu as minhas fronteiras, e o que conseguiu em troca da minha queda?"
Os seis dons das trevas & As cinco práticas mágicas
Estes são os seis dons das trevas, que conduzem ás práticas mágicas da Magia:
I
O dom da incorporação por via da qual se obtêm a sabedoria através do diálogo direto com demônios e espíritos, tal como descrito em Atos dos Apóstolos 18,16-17.
II
O dom da ciência do oculto, (Sabedoria 17,7), por via da qual se estudam os saberes secretos, assim como se praticam liturgias que agradam aos espíritos, assim gerando magia.
III
O dom da carnalidade, pois esse é a origem de toda a bruxaria, tal como descrito em Tiago, (3,15) e no II Livro de Reis, (9,22; 17,7). De acordo com esse dom, tal como descrito no Livro da Sabedoria, celebram-se por ela, (e com a sabedoria que advêm da ciência do oculto), ritos de magia negra, (14,23) invocatórios dos espíritos infernais.
IV
O dom de ser filho da feitiçaria (Isaías 57,3-5), e fruto da sua luxúria, (Tassalonicensses 5,5), ou seja:
1- ou receber hereditariamente a herança das trevas que corre no sangue dos bruxos e bruxas;
2- ou selar um pacto de serventia ao inferno, através da própria carne e do próprio sangue, por via do qual se assume a filiação demoníaca e os dons das trevas. Ser filho das trevas é ser guiado pelos espíritos (Romanos 8,14)
V
O poder de curar ou causar doenças, enfermidades e outros bens ou males, assim como o de aliviar ou fazer pesar o fardo da vida que pende sobre as pessoas, alterando-lhes os destinos, (Ezequiel 13,17-23).
VI
O dom da profecia, (Isaías 47,13), que dá, a saber, o futuro, revelando seja o que vai acontecer por ordem natural dos eventos, seja o que vai suceder através da interferência de espíritos na vida das pessoas.
As cinco práticas mágicas condenadas pelas sagradas escrituras, (e por isso consideradas de Magia negra pela doutrina Judaico – Cristã), conforme o descrito no Livro de Deuteronômio, (18, 40-12) e no profético Livro de Isaías, (44,25 - 47,12), são:
I
Astrologia
II
Adivinhação
III
Magia, por via da feitiçaria e encantamentos.
IV
Consulta aos espíritos
V
Invocação dos mortos
* "Os nove dons espirituais": "Cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para utilidade de todos".
A um, o espírito dá a (….) sabedoria;
a outro a (…) ciência segundo o mesmo espírito(…);
a outro (…) a fé;
a outro (….) o poder das curas (…);
a outro, o poder de fazer milagres ;
(…) a outro, a profecia (…);
a outro, o discernimento dos espíritos (…);
o outro o dom de falar línguas (…) ;
a outro ainda o dom de as interpretar (…)
(I Coríntios 12, 7-10)
Carpe noctem... "Amore orbis meo"
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Incontrolável Luxúria
Certas lendas dizem que o motivo que levou a Duquesa a abandonar o seu lar (um lugar próximo ao paraíso (...) se é que um dia realmente esteve próximo,...,) foi não só a sua recusa em submeter-se ao Duque Medêo, mas também a sua incontrolável luxúria. Foi a lascívia que a levou a entregar-se a Dantalion "outro poderoso duque", (cujo posto de duque dos infernos lhe concede poder sobre trinta e seis legiões de espíritos impuros), com quem conheceu o prazer que não conseguia ter com o Duque (o outro duque, aquele ao qual seu mais fiel servo "mordomo" que atendia carinhosamente pelo nome de *Sallos).
Dantalion concedeu a Duquesa do Sétimo Tormento (assim chamada depois de iniciar-se na sabedoria mística e magia negra), que deu a Duquesa os meios para fugir do lugar próximo ao Paraíso e consumar a sua magia negra, através do punitivo conceito, «mundos dos mortos», ou o «mundo dos espíritos», a esse reino dos espíritos, os hebraicos chamavam de «Sheol», e na verdade não se trata de nenhum «inferno», e sim um lugar como outro qualquer. Não para a Duquesa do Sétimo Tormento, (aos quais, anos de estudo sobre ocultismo), lhe deram atributos suficientes para discordar disso. Segue abaixo sua teoria:
- A confusão entre o «Sheol» e o «inferno» é um erro típico da teologia cristã: o cristianismo vê o inferno como um lugar de eterna condenação dos maus, ao passo que na verdade o «sheol», **( a noção hebraica de onde nasceu a lenda mitológica do “Inferno” segundo o catolicismo), é o «reino dos mortos», o local para onde vão as almas daqueles que faleceram, para ali repousarem na sua vida pós-morte.
Apenas para o amedrontar e assim manter sob sua alçada a guardiã do Portal, a Duquesa do Sétimo Tormento, (guiada por Dantalion), provocou a troco da salvação de uma alma, elevadas quantias de dinheiro, ou grandes doações de patrimônio. Assim se construiu a fortuna do "Portal-Paraíso" na Terra.
Esta noção de «inferno» foi a maior fonte de receitas financeiras, motivo pelo qual, "Grandes Homens" (tais como: Carlos Magno - século IX), reinavam sobre a maioria dos Estados temporais do centro de uma "península qualquer", acumulou fortunas ao longo de séculos e séculos. No entanto, por muito lucrativa que essa noção de «inferno» seja para a Duquesa, a verdade é que não existe, é apenas uma invenção criada a partir do conceito de «Sheol», ou o «Hades», que significa: tumulo, cova, sepultura, ou seja: apenas «mundo dos espíritos». Para Dantalion o Portal-Paraíso haveria de ser uma fonte segura para seus propósitos.
* Sallos é um espírito perito em assuntos afetivos e carnais entre homens e mulheres, e encontra-se referenciado no Lemegeton.