quinta-feira, 31 de julho de 2008

Aldeia de Pedras

III - Parte

Doron era uma pequena e velha “aldeia de pedras”, assim chamada pelo povo local e foi lá em meio há inúmeras ruas as quais mais pareciam labirintos, que Stevenote von Audebert (conhecida como feiticeira) fazia seus experimentos.


Passível de ser uma bruxa, Audebert declarava aos curiosos que as bruxas apenas podem realizar os seus feitos mágicos, se auxiliadas pelo Diabo. E que as bruxas lançam feitiços e encantamentos, assim como os remédios que podem proteger contra tais fenômenos mágicos. Assim Audebert levava sua vida. Mantendo longe curiosos e recrutando jovens e belas mulheres, (para serem servas do Diabo), de forma a fazê-las gradualmente cair da tentação carnal e subseqüentemente a ceder ao caminho das trevas (ela tinha lido isso em um algum livro, um tal de Malleus Maleficarum).

Próximo da aldeia havia um vilarejo (cujas ruas e becos eram sinistras e cheuas de ratos). Nele vivia um albino de longos e cacheados cabelos louros. Era o Conde Marax (o vigésimo primeiro espírito), um grande instrutor e sábio em astronomia, e também de todas as ciências liberais restantes, além de um profundo conhecedor das ervas e pedras preciosas.

Durante o trabalho das suas invocações diárias, Marax fazia uso de uma espécie de diário onde ele lançava livremente suas impressões acerca dos experimentos empreendidos. Este diário facilitaria a consulta ou mesmo alguma revisão que o próprio porventura viesse a necessitar. Nele estariam todos os experimentos registrados, e este registro deveria ser o mais completo possível, em todos os detalhes.

Certa manhã em Doron, Audebert fazia uma mistura de Artemísia e Absinto (que poderia ser considerada, por suas qualidades indutoras de visualizações) quando de repente ouviu alguém bater à sua porta. Era seu vizinho **Baal que já estava incomodado pela fumaça do incenso (a *fumaça poderia ser usada como meio de materializarão do espírito e que por isso deveria ser posta dentro de um triangulo) e acreditem ou não nem a própria Audebert conseguia enxergar um palmo a sua frente.

Baal serrava os olhos para tentar ver se conseguia entender o que se passava naquela cabana cheia de acessórios estranhos. Audebert tentava distraí-lo e empurrá-lo para fora de sua cabana era a idéia mais sensata naquele momento, mas do lado leste ouvia-se outro estrondo desta vez dentro da pequena cabana (era algo borbulhando em um imenso caldeirão). Enquanto isso o vizinho curioso contou de uma só vez uma mitra, uma capa, uma veste branca longa de linho e outros trajes similares, perfumes e quem sabe um fogareiro com carvão de madeira doce para incensar o ambiente das operações. E compreendeu em um instante que era preciso chamar seu amigo o Conde Marax, pois ali se encontrava não apenas uma bruxa, mas algo bem mais intrigante.

(...) continua


* NT (seja isso verdade ou não a fumaça e o aroma são certamente estímulos sensórios que poderiam ajudar no trabalho. Se o uso de incenso for feito. Completando o ambiente ritual, talvez seja interessante colocar alguma música de fundo que ajude a manter e criar uma atmosfera adequada).

** O primeiro espírito é o de um rei que governa no leste, senhor da tempestade e da fecundidade, chamado Bael, ou Baal. Seu nome vem da palavra ba’l e significa “dono”, “senhor”. Este espírito fala atropeladamente e guarda o poder de torná-lo invisível. Ele reina sobre 66 legiões de espíritos infernais e manifesta-se sob variadas formas, às vezes como um homem, e às vezes de todas as formas possíveis de uma vez.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

«Malleus Maleficarum»

«Toda a bruxaria nasce da luxúria carnal, que nas mulheres [libertinas e viciadas no prazer sexual] é insaciável.»



Criado no séc. XV - 1486 por Heinrich Kramer e Jacob Sprenger (monges alemães), ambos membros da Ordem Dominicana e Inquisidores da Igreja Católica. O Malleus Maleficarum descrevia as relações carnais entre demônios e bruxas, não como um ato de amor, mas antes como um mero processo por via do qual um pacto demoníaco era firmado.

O Martelo das Bruxas e/ou Martelo das Feiticeiras (tradução para o português) tornou uma espécie de "manual contra a bruxaria". O livro foi amplamente utilizado pelos inquisidores por aproximadamente duzentos e cinqüenta anos, até o fim da Santa Inquisição, e servia para identificar bruxas e os malefícios causados por elas, além dos procedimentos legais para acusá-las e condená-las. A obra acabou sendo sancionada como um instrumento de inquisitório contra bruxarias e heresias, através da bula Papal Summis desiderantes affectibus promulgada a 5 Dezembro 1486 pelo Papa Inocêncio VIII.

Foi através desta histórica bula Papal, que a igreja reconhece a existência das bruxas e da bruxaria, assim como concedeu autorização para que os praticantes de bruxaria fossem perseguidos e eliminados. E assim, inaugurou-se a sangrenta caça ás bruxas que durou séculos e foi responsável por um autêntico genocídio de mulheres e homens em todas as latitudes do continente Europeu, chegando mesmo a afetar os inícios da história norte Americana.
Os três elementos fundamentais á concretização da bruxaria (sendo que cada parte subdivide-se em capítulos chamados de Questões) segundo o Malleus Maleficarum, são:

I - A existência de uma bruxa mal intencionada;

II - A ajuda do demônio na persecução das intenções da bruxa;

III - A permissão de Deus para que tais atos possam ocorrer O Malleus Maleficarum, é por isso um tratado sobre bruxaria, (identificando o fenômeno, assim como dissertando sobre os meios de o reprimir), que se encontra dividido em três seções, sendo estas:


I seção:
Ensina a reconhecer bruxas em seus múltiplos disfarces e atitudes alegando que a mesma é uma realidade que embora invisível é porem tangível e capaz de ter efeitos muito claros na vida das pessoas. Nesta seção, defende-se a existência do Diabo e toda a realidade demoníaca, afirmando que o demônio tem o poder de fazer grandiosos prodígios, assim como declarando que as bruxas existem para auxiliar os demônios a concretizarem os seus atos. É também esclarecida que terreno mais fértil e o mais poderoso favorecedor do poder do diabo é a sexualidade. Por isso, é afirmado que a mulher é mais passível de ser bruxa, pois o diabo tende a preferir corromper belas mulheres que gostam da ardência do prazer sexual. O vício sexual de belas mulheres é por isso a porta preferida do diabo para entrar neste mundo e recrutar as suas servas, ou seja: as bruxas. Assim, mulheres livres e libertinas tinham relações sexuais com o diabo, pagando dessa forma como seu corpo a entrada no reino infernal e tornando-se dessa forma bruxas, adquirindo o seu poder sobrenatural por via da carnalidade, comprando-o com uma forma de prostituição demoníaca. Citando o Malleus Maleficarum.

II Seção:
Descreve as formas de bruxaria que existem, assim como os remédios existentes para a combater classificando-os e explicando-os detalhadamente, e os métodos para desfazê-los. Nesta seção II do Malleus Maleficarum, os autores debruçam-se sobre a prática da bruxaria através da análise de casos concretos. Segundo esta seção, não é o Diabo que recruta diretamente as suas servas neste mundo, mas antes são as bruxas que desempenham essa tarefa pelo Diabo, ou ao serviço do demônio. As técnicas de recrutamento resumem-se a duas estratégias:


I - Fazer com as coisas corram de tal forma mal na vida de uma mulher, que ela é levada a consultar uma bruxa. Ao fazê-lo, cai na teia da bruxa, que assim a vai seduzindo, ou com as delicias do sexo, ou com o fascínio dos poderes das trevas, ate que a vitima se transforme numa bruxa por via da livre aceitação de um pacto demoníaco.


II - Introduzir jovens e belas mulheres, (servas do Diabo), ou belos demônios em forma humana na vida de uma mulher, de forma a fazê-la gradualmente cair da tentação carnal e subseqüentemente a ceder ao caminho das trevas.

III Seção - Destina-se a auxiliar os juízes inquisitórios na sua tarefa de identificar bruxas e combater o fenômeno da bruxaria. Uma introdução geral e trinta e cinco questões subdivididas, condicionam as formalidades para agir "legalmente" contra as bruxas, demonstrando como inquiri-las e condená-las, tanto nos tribunais civis como eclesiásticos.


Os argumentos acusatórios são claramente expostos como um guia prático para consulta dos magistrados da * Santa Inquisição, facultando passo a passo um manual instrutório que diz como se realizar um processo de julgamento de uma bruxa, desde o momento da recolha de provas para fins da acusação formal sobre bruxaria, aos métodos de interrogatório da bruxa e testemunhas, ate à formulação da acusação e conseqüente julgamento.

“O Malleus Maleficarum é mais que um "código penal eclesiástico" utilizado na Idade Média; é um registro fiel do que foi parte do pensamento da Igreja Católica medieval, com uma imensa oposição à figura da mulher e um desejo ensandecido de manter a autoridade política, econômica e religiosa e, desse modo, de todo um contexto deste capítulo da história da humanidade”. SG


* A Santa Inquisição teve seu início no ano de 1184, em Verona, com o Papa Lúcio III. Em 1198, o Papa Inocêncio III já havia liderado uma cruzada contra os albigenses (hereges do sul da França), promovendo execuções em massa. Em 1229, sob a liderança do Papa Gregório IX, no Concílio de Tolouse, foi oficialmente criada a Inquisição ou Tribunal do Santo Ofício. Em 1252, o Papa Inocêncio IV publicou o documento intitulado Ad Exstirpanda, que foi fundamental na execução do plano de exterminar os hereges. O Ad Exstirpanda foi renovado e reforçado por vários papas nos anos seguintes. Em 1320, a Igreja (a pedido do Papa João XXII) declarou oficialmente que a Bruxaria, e a Antiga Religião dos pagãos constituíam um movimento e uma "ameaça hostil" ao cristianismo.

domingo, 27 de julho de 2008

Instrumento de uma Estratégia - O “Quarto Reich”

Em novembro de 1989, a dominação soviética da República Democrática Alemã (RDA) começou a rachar-se. Sob a pressão dos refugiados fugindo para a Hungria e do movimento de liberdade que se respirava nas ruas da RDA, a velha RDA foi varrida em algumas semanas.

Enquanto se festejava o fim dramático da ditadura comunista, os * “Illuminati receavam que o povo saísse vencedor de uma revolução na Europa oriental. Eles receavam também que uma alternativa na política econômica dos Estados Unidos pudesse desenvolver-se na Alemanha. Por isso, eles logo fizeram circular a palavra chave «Quarto Reich» na mídia anglo-americana.

A onda de pessoas chegando à Alemanha pedindo asilo foi programada intencionalmente e faz parte do grande plano da elite que deseja erigir a Nova Ordem Mundial. Ela serve para atiçar a xenofobia nesse país, que ocasionou a subida dos partidos de direita e a multiplicação dos atos de violência cometidos pelos meios de direita contra os deficientes e pedintes de asilo. Estes servem para justificar a propaganda lançada pelo Establishment anglo-americano do «Quarto Reich».

Desde a reunificação da Alemanha e do desdobramento que se seguiu da ordem do mundo estabelecida em Versalhes e em Yalta, a classe política alemã recusou-se a responder publicamente aos ataques de propaganda com visões geopolíticas (“a ressurreição do Quarto Reich”). Pelo contrário, o caminho agressivo seguido na política econômica por certas pessoas influentes, provocou efeitos similares às metas seguidas pelos poderes com visões geopolíticas: querendo evitar toda e qualquer ruptura com a política do Fundo Monetário Internacional, e querendo oprimir as iniciativas alemãs.

Os poderes com visões geopolíticas - a Inglaterra, a França e os Estados Unidos - desejam outro Oriente Médio, um foco de crise permanente no sul da Europa para impedir a edificação de uma nova ordem eurasiana no centro da qual se encontram a Rússia, a França e a Alemanha. Se há um país que possa influenciar os acontecimentos na Europa oriental , esse país é a Alemanha.

O poderio da Alemanha na nova Europa deve ser limitado, para isso é preciso exigir dos alemães que eles façam parte mais ativamente da OTAN e de outras organizações internacionais, mas os Estados Unidos devem ao mesmo tempo colaborar estreitamente com a Grã-Bretanha, com a França e com outros países, para limitar a influência da Alemanha no seio dessas organizações.

A imprensa, que já havia antes falado do perigo do «Quarto Reich», serve-se, para confirmar sua tese da escalada do neonazismo, das explosões de violência que visam em particular os estrangeiros mas também os deficientes e os desabrigados. O governo alemão tenta corrigir essa imagem deformada, mostrando outros aspectos dessa realidade. Desde o outono de 1992, mais de três milhões de alemães e de estrangeiros andaram juntos pelas ruas, com velas nas mãos, para mostrar sua solidariedade contra a xenofobia (aversão aos estrangeiros). A persuasão imposta à população por essa imagem deformada na Alemanha e em outros países revela os objetivos geopolíticos (enfraquecimento das tentativas de reconstrução no Leste). É também sinal de uma grande hipocrisia.

Com apoio de documentos oficiais assim como entrevistas atuais podemos perceber por que a Alemanha, as ações dos racistas zelosos e de skinheads americanos remontam a muitos anos atrás, até os anos 70.

O que impressiona, é que o NSDAP/AO (partido alemão nacional-socialista no estrangeiro) na América, dirigido por Gary Rex Lauck, pode desenvolver visivelmente atividades, até hoje, do outro lado do oceano, com seus camaradas alemães - entre os quais Michael Kühnen, morto de Aids, que era um partidário próximo a Lauck - sem ser molestado pelas autoridades americanas ou pelos controles de fronteira. Os índices que, cada dia mais numerosos, fazem crer num auxílio benevolente de um serviço secreto que sustenta edificação de um movimento neonazista, conhecido por sua brutalidade na Alemanha e também nos Estados Unidos.

Os oponentes a esse movimento são os autônomos da Antifa, movimento criado pelas antigas organizações de Stasi, que congrega, digamos, aqueles que o regime nazista perseguiu, seja a VVN, associação que foi financiada diretamente pela Stasi e pela ex-RDA, a qual colabora hoje com a BDA (Bund der Antifaschisten - Liga dos Antifascistas) e se faz passar pela ponta de lança do “combate antifascista”. Esses oponentes e o movimento neonazista reúnem cada um cerca de 6.000 militantes que semeiam a violência.

Assim, como podemos ver, os Illuminati, de novo, segundo ** o método de Maquiavel, que está comprovado, têm financiado os dois campos, o que faz com que eles os controlem. De um lado, encontra-se a corrente do Rito Escocês franco-maçônico (KKK, B' nai B' rith, Liga da Antidifamação (ADL), NSDAP/AO) que vai até o meio dos neonazistas e dos skinheads alemães; e de outro, a organização da Stasi, controlada pelo sistema comunista, organização que se estende até o meio da extrema-esquerda e até a Antifa.

«Todos os dois são instrumentos de uma estratégia de tensão que visa minar a paz interior e exterior da Alemanha».

* Segundo minhas fontes, os procedimentos dos Illuminati (Iluminados, aqueles que sabem) sobre a Terra remontam a mais ou menos 3.000 séculos antes de Cristo, quando eles infiltraram-se na “Fraternidade da Serpente”, na Mesopotâmia, da qual se serviam para fins negativos.

** Certamente, podemos ligar o sistema de pensamento ou de fé dos Illuminati ao de “Maquiavel”, o maquiavelismo ou a justificação de uma política de poder desprovida de normas éticas e, como consequência, de qualquer escrúpulo político.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

~ Der Letzte Tag ~

In Memory of Sabine Dünser - *1977 † 2006

Es geschah in der Zeit,
Als die Sonne die Erde zum Glühen brachte
Und die Menschen sich nach der Nacht sehnten,
Nach den Schatten
Und der Linderung ihrer Qual:
Die Luft steht stickig still
Die Erde in der Hitze bebt


Kein Windhauch lindert die Qual
Schweiss rinnt von der kalten Stirn
Fieber tobt im weissen Leib
Kein Windhauch lindert die Qual
Auf sanften Flügeln schwebt die Nacht herbei
Der letzte Tag
Schliesst dunkle Augen mit weichem Flügelschlag
Auf sanften Flügeln schwebt die Nacht herbei
Die leise Klag
Schwindet ungehört, da sie nichts vermag
Staub liegt in der heissen Luft
Das Atmen fällt ihm schwer
Kein Windhauch lindert die Qual
Flehend an seinem Bette wacht
Die Geliebte wartend auf die Nacht
Kein Windhauch lindert die Qual
Auf sanften Flügeln schwebt die Nacht herbei
Der letzte Tag
Schliesst dunkle Augen mit weichem Flügelschlag
Auf sanften Flügeln schwebt die Nacht herbei
Die leise Klag
Schwindet ungehört, da sie nichts vermag
Es geschah in der Zeit
Und endlich kam die Nacht



Site Oficial: www.elis.li
País: Alemanha / Germany

Os Ritos Mágicos & A Ordem Negra

«Heil und Sieg» (Salvação e Vitória)

Quem não conhece essa saudação??
Essa saudação, em ligação com o braço levantado, é um ritual mágico utilizado para a formação de voltas.

A saudação de * Thule foi retomada por Hitler que a transformou em «Sieg Heil». No entanto não foram somente os alemães os únicos a utilizar os ritos mágicos para fins políticos. O sinal da vitória dos ingleses, sinal com os dedos afastados, não foi reconhecido até 1940 a não ser pelos maiores iniciados dos altos graus franco-maçônicos.

Quando Winston Churchill, franco-maçom de grau elevado, temia em 1940 que a Inglaterra fosse enfeitiçada pelo sinal mágico de Hitler, que aparentemente tinha sucesso (a saudação de Hitler), seu mentor em magia, o satanista ** Aleister Crowley, aconselhou-o a contrapor esse perigo com o sinal mágico dos dedos afastados (sinal em v).

A Schutzstaffel (escudo de proteção), ou * SS eram denominadas também como “A Ordem Negra”. E não eram de forma alguma um regimento da polícia, mas uma verdadeira ordem religiosa com uma estrutura hierárquica.

Quem poderia, pois pensar que esse brutal partido nazista era uma ordem sagrada? Tal afirmação pode parecer ridícula, fora de época, mas essa não é a primeira vez na história que uma ordem sagrada é responsável por atos de atrocidades sem nome.

A Ordem Negra era a manifestação concreta das concepções esotéricas e ocultas da Sociedade Thule. No interior das SS se encontrava outra sociedade secreta, a elite, o círculo, o mais íntimo das SS, a SS “Sol Negro”. Nosso sol giraria em volta do sol negro, quer dizer, de um grande sol central, o sol primordial, que é representado pela cruz com os braços isósceles. Essa cruz foi desenhada sobre os aviões e os carros do terceiro Reich. Os templários, os rosa-cruzes e muitas outras antigas lojas a empregavam ainda nessa mesma ótica.

Os SS “Sol Negro” trabalharam em estreita colaboração não somente com a colônia tibetana em Berlim, mas também com uma ordem de magia negra tibetana. O “Guardião da Chave” onde se encontrava a entrada de Agartha (a Ariana) era ninguém mais que Adolf Hitler, ao qual estava em contato permanente com um monge tibetano (calçando estranhas luvas verdes).

Em 25 de abril de 1945, os russos descobriram os cadáveres de seis tibetanos dispostos em círculo num subterrâneo berlinense, e no centro se encontrava aquele homem das luvas verdes. Em 2 de maio de 1945, após a entrada dos russos em Berlim, encontraram mais de 1.000 homens mortos que eram, sem a menor dúvida, originários das regiões do Himalaia e haviam combatido com os alemães.

O que faziam os tibetanos afastados, milhares de quilômetros de sua terra, com uniformes alemães?
Durante o terceiro Reich, o “Sol Negro” era formado por numerosos jovens. Eles eram consagrados no castelo forte de Wewelsburg e enviados ao Tibete para lá continuar a sobreviver e preparar-se para afrontar o grande combate final deste fim de século. De acordo com a
Sociedade acreditava-se, (segundo a revelação de Isaías) na vinda de um Messias, “o terceiro Sargon”, que deveria trazer a glória e uma nova cultura ariana para a Alemanha.

[...] Infelizmente essa não é a primeira e nem a última vez na história, que uma ordem sagrada é responsável por atos de atrocidades sem nome.

* A Sociedade Thule (Thule-Gesellschaft) foi uma sociedade secreta, racista e oculta que foi fundada em 17 de Agosto de 1918 por Rudolf von Sebottendorff em Munique. O nome Thule é derivado da ilha mítica Thule.

** Edward Alexander Crowley, conhecido como Aleister Crowley, foi um polêmico ocultista britânico, conhecido por suas posturas controversas e pelo tarô que leva seu nome. Criou a doutrina de Thelema (doutrina ou filosofia religiosa difundida por A. Crowley a partir de 1904).


*** Organização paramilitar ligada ao partido nazista alemão.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Os Setes Tormentos

II - Parte

Conduzida por Dantalion, eu «a Duquesa» fui levada às profundezas do Inferno. Um número considerável de pessoas, das mais diversas civilizações do mundo, estava por lá. Afinal, por que tanta surpresa, já que os rituais estão sendo realizados por toda parte? Sussurrou Sallos, que a essa altura também estava presente.
Recentemente o meu “ex” Duque Medêo concitou os verdadeiros «Aliados do Bem» de todo o mundo a reagir contra aquela onda crescente de ritualismo que invade os lares. As Associações de Investigação do Oculto (AIO – sigla utilizada por Medêo, para não atrair curiosos) estavam crescendo por toda à parte, e curiosamente, Duque Dantalion contribuía oferecendo enormes quantias ouro, para que a tal AIO pudesse fazer suas investigações. "Truque barato, mas funcionará" (pensara o Duque). A certa altura, Medêo contava com afiliações do mundo inteiro. E para um empreendedor como Dantalion, seu “mailing” crescia como esperado. Afinal, ele tinha que manter seu posto de duque dos infernos.
A certa altura, me perguntava se existia mesmo algum meio de efetuar um acordo entre mim e Dantalion. Para meu espanto, (na verdade alegria), recebi em troca das minhas habilidades vampíricas sexuais, um posto e/ou qualificação (como Duque dos Infernos frisava sempre em nossas conversas). E era preciso confiar em sua habilidade «Um inimigo a essa altura em que não se crê tem seu campo de ação mil vezes aumentado e sua tarefa de conquista plenamente facilitada». Portanto fui nomeada Duquesa do Sétimo tormento «O sétimo tormento, terror, ódio, maldições & blasfêmias». Segue uma explicação resumida dos outros seis:

I - Primeiro tormento que constitui o Inferno é a perda de Deus; então Ele dirá aos que estiverem à Sua esquerda: "Malditos, apartem-se de Mim" (Mt 25:41).

II - O segundo, o contínuo remorso de consciência;

II - O terceiro, o de que esse destino já não mudará nunca; "E estes irão para o castigo eterno".

IV - O quarto tormento é o fogo que atravessa a alma, mas não a destrói; é um tormento terrível, é um fogo puramente espiritual, aceso pela ira de Deus; "Malditos, apartem-se de mim para o fogo eterno" (Mt 25:41).

V - O quinto é a contínua escuridão, o terrível cheiro sufocante e, embora haja escuridão, os demônios e as almas condenadas vêem-se mutuamente e vêem todo o mal dos outros e o seu. "Lancem-no para fora, nas trevas" (Mt 22:13; Mt 25:30).

VI - O sexto é a continua companhia do demônio; A companhia de Satã - "Então Ele dirá aos que estiverem à Sua esquerda: "Malditos, apartem-se de Mim para o fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos".(Mt 25:41).

VII - O sétimo tormento, o terrível desespero, ódio a Deus, maldições, blasfêmias. O desespero. "Ali haverá choro e ranger de dentes" (Mt 22:13; Mt 24:51; Mt 25:30).

Mas não é ó fim dos tormentos. E Sallos era mestre em criar outros tantos tormentos especiais para cada alma, “os tormentos dos sentidos” era seu favorito. Existem terríveis prisões subterrâneas, abismos de castigo, onde um tormento se distingue do outro. Essa era sua diversão dos fins de semana. Verificar que o pecador atormentado com o sentido com que pecou, torne-se escravo dele por toda a eternidade.
Sallos criara o chamado «Inconsciente Coletivo», em uma revolucionária interpretação de teses e experimentos. O cérebro humano está preparado para receber do exterior não apenas os * impulsos sensoriais conhecidos, mas também, em certos estados especiais, como transe hipnótico, impulsos gestálticos que propiciam a existência de uma ** consciência marginal.


«Cada alma é atormentada com o que pecou, de maneira horrível e indescritível».

* Cheiros para o nariz, cores para os olhos, sons para os ouvidos, formas para o tato etc.
** Nestes casos o cérebro humano seria governado de fora, o córtex receberia ordens de fora (Sallos adorava esse trabalho), e assim seus fiéis servos “pacientes” estariam agindo por controle remoto, manobrado por uma entidade bem conhecida «Dantalion» e que poderia modificar os elementos funcionais e fundamentais da razão e induzir a pratica de estranhos atos, idiomas desconhecidos entre outros poderosos elementos.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Demon Love " Você infringiu as minhas fronteiras, e o que conseguiu em troca da minha queda?"

Well I thought it would be
A one-night-stand
I could have lived with that
But now it seems to me
I'm just a fly that is caught in your net
The things you gave me were
The things I needed most but dreaded more
I wonder why you dared
To show me what
I'm longing longing for
Now you've torn down my walls
The walls built to protect me against this
You pushed me now I fall
The strongest man can be slain by a kiss
You trespassed on my frontiers
I felt this time
I would not be deceived
You took away my fears
I opened up once more to see you leave
Your poison kiss spread through my body
Finally it reached my heart
I fall down on my knees and cry
I should have known it from the start
Demon Love
Demon Love
You make me despise myself
Degrade myself
Have mercy
Demon Love
Demon Love
You make me despise myself
Degrade myself
Have mercy
Pass me by
I wrote love-letters on
Your skin they still burn on my fingertips
And even now you're gone
Your taste it still remains upon my lips
How could you be so mean
Your touch showed me a glimpse of paradise
You linger in my dreams
I still can feel you when
I close my eyes
You cracked me like a nut
To suck my heart and chew and spit it out
You leave me cracked up
Defenceless, nameless and without a doubt
You knew exactly what
(You'd cause if you don't stop)
What did you gain except the certainty
So what did you get out
Of knowing you can make a fool of me
(I could have told you before)
Your poison kiss spread through my body
Finally it reached my heart
I fall down on my knees and cry
I should have known it from the start
Demon Love
Demon Love

País: Alemanha / Germany

Os seis dons das trevas & As cinco práticas mágicas

Se a Bíblia revela quais são * "os nove dons espirituais" que vem de Deus, conforme descrito no I Coríntios 12, 7-10, também as sagradas escrituras revela "os seis dons das trevas", dos quais bruxos e bruxas são possuidores. Uma realidade mística e hermética, que se encontra amplamente descrita na Bíblia.

Estes são os seis dons das trevas, que conduzem ás práticas mágicas da Magia:

I
O dom da incorporação por via da qual se obtêm a sabedoria através do diálogo direto com demônios e espíritos, tal como descrito em Atos dos Apóstolos 18,16-17.

II
O dom da ciência do oculto, (Sabedoria 17,7), por via da qual se estudam os saberes secretos, assim como se praticam liturgias que agradam aos espíritos, assim gerando magia.

III
O dom da carnalidade, pois esse é a origem de toda a bruxaria, tal como descrito em Tiago, (3,15) e no II Livro de Reis, (9,22; 17,7). De acordo com esse dom, tal como descrito no Livro da Sabedoria, celebram-se por ela, (e com a sabedoria que advêm da ciência do oculto), ritos de magia negra, (14,23) invocatórios dos espíritos infernais.

IV
O dom de ser filho da feitiçaria (Isaías 57,3-5), e fruto da sua luxúria, (Tassalonicensses 5,5), ou seja:
1- ou receber hereditariamente a herança das trevas que corre no sangue dos bruxos e bruxas;
2- ou selar um pacto de serventia ao inferno, através da própria carne e do próprio sangue, por via do qual se assume a filiação demoníaca e os dons das trevas. Ser filho das trevas é ser guiado pelos espíritos (Romanos 8,14)

V
O poder de curar ou causar doenças, enfermidades e outros bens ou males, assim como o de aliviar ou fazer pesar o fardo da vida que pende sobre as pessoas, alterando-lhes os destinos, (Ezequiel 13,17-23).

VI
O dom da profecia, (Isaías 47,13), que dá, a saber, o futuro, revelando seja o que vai acontecer por ordem natural dos eventos, seja o que vai suceder através da interferência de espíritos na vida das pessoas.


As cinco práticas mágicas condenadas pelas sagradas escrituras, (e por isso consideradas de Magia negra pela doutrina Judaico – Cristã), conforme o descrito no Livro de Deuteronômio, (18, 40-12) e no profético Livro de Isaías, (44,25 - 47,12), são:

I
Astrologia

II
Adivinhação

III
Magia, por via da feitiçaria e encantamentos.

IV
Consulta aos espíritos

V
Invocação dos mortos


* "Os nove dons espirituais": "Cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para utilidade de todos".

A um, o espírito dá a (….) sabedoria;
a outro a (…) ciência segundo o mesmo espírito(…);
a outro (…) a fé;
a outro (….) o poder das curas (…);
a outro, o poder de fazer milagres ;
(…) a outro, a profecia (…);
a outro, o discernimento dos espíritos (…);
o outro o dom de falar línguas (…) ;
a outro ainda o dom de as interpretar (…)
(I Coríntios 12, 7-10)

Carpe noctem... "Amore orbis meo"

Carpe noctem...

Ich bin das Auge nutze die Nacht.
Ich bin das Auge das Über dich Wacht.
Ich bin das Auge ohne Gesicht.
Die magische Kraft aus dem Schattenlicht.
Quo vadis?
Quo vadis?
Amore orbis meo.
Ich sehe im Schlaf Schatten blinken.
Sehe durch Welten.
Die Götter winken.
Ich sehe dein Herz.
Sehe deine Gedanken.
Ich sah was ich sehe wie Träume ertranken.
Ich bin das Auge nutze die Nacht.
Ich bin das Auge das Über dich Wacht.
Ich bin das Auge ohne Gesicht.
Die magische Kraft aus dem Schattenlicht.
Quo vadis?
Quo vadis?
Amore orbis meo.
Nutze die Nacht...
Ich sehe das Chaos.
Sehe verderben die Bilder im Spiegel vom grossen Sterben.
Ich sehe die Trauer.
Danach die Not.
Ich sehe was ich sah.
Kein Wasser kein Brot.
Ich bin das Auge nutze die Nacht.
Ich bin das Auge das Über dich Wacht.
Ich bin das Auge ohne Gesicht.
Die magische Kraft aus dem Schattenlicht.
Quo vadis?
Quo vadis?
Amore orbis meo.
Nutze die Nacht...
Ich bin das Auge nutze die Nacht.
Ich bin das Auge das Über dich Wacht.
Carpe noctem...
Nutze die nacht...
País: Alemanha

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Incontrolável Luxúria

I - Parte
Certas lendas dizem que o motivo que levou a Duquesa a abandonar o seu lar (um lugar próximo ao paraíso (...) se é que um dia realmente esteve próximo,...,) foi não só a sua recusa em submeter-se ao Duque Medêo, mas também a sua incontrolável luxúria. Foi a lascívia que a levou a entregar-se a Dantalion "outro poderoso duque", (cujo posto de duque dos infernos lhe concede poder sobre trinta e seis legiões de espíritos impuros), com quem conheceu o prazer que não conseguia ter com o Duque (o outro duque, aquele ao qual seu mais fiel servo "mordomo" que atendia carinhosamente pelo nome de *Sallos).

Dantalion concedeu a Duquesa do Sétimo Tormento (assim chamada depois de iniciar-se na sabedoria mística e magia negra), que deu a Duquesa os meios para fugir do lugar próximo ao Paraíso e consumar a sua magia negra, através do punitivo conceito, «mundos dos mortos», ou o «mundo dos espíritos», a esse reino dos espíritos, os hebraicos chamavam de «Sheol», e na verdade não se trata de nenhum «inferno», e sim um lugar como outro qualquer. Não para a Duquesa do Sétimo Tormento, (aos quais, anos de estudo sobre ocultismo), lhe deram atributos suficientes para discordar disso. Segue abaixo sua teoria:

- A confusão entre o «Sheol» e o «inferno» é um erro típico da teologia cristã: o cristianismo vê o inferno como um lugar de eterna condenação dos maus, ao passo que na verdade o «sheol», **( a noção hebraica de onde nasceu a lenda mitológica do “Inferno” segundo o catolicismo), é o «reino dos mortos», o local para onde vão as almas daqueles que faleceram, para ali repousarem na sua vida pós-morte.

Apenas para o amedrontar e assim manter sob sua alçada a guardiã do Portal, a Duquesa do Sétimo Tormento, (guiada por Dantalion), provocou a troco da salvação de uma alma, elevadas quantias de dinheiro, ou grandes doações de patrimônio. Assim se construiu a fortuna do "Portal-Paraíso" na Terra.
Esta noção de «inferno» foi a maior fonte de receitas financeiras, motivo pelo qual, "Grandes Homens" (tais como: Carlos Magno - século IX), reinavam sobre a maioria dos Estados temporais do centro de uma "península qualquer", acumulou fortunas ao longo de séculos e séculos. No entanto, por muito lucrativa que essa noção de «inferno» seja para a Duquesa, a verdade é que não existe, é apenas uma invenção criada a partir do conceito de «Sheol», ou o «Hades», que significa: tumulo, cova, sepultura, ou seja: apenas «mundo dos espíritos». Para Dantalion o Portal-Paraíso haveria de ser uma fonte segura para seus propósitos.

* Sallos é um espírito perito em assuntos afetivos e carnais entre homens e mulheres, e encontra-se referenciado no Lemegeton.
**A mesma noção também aparece em um texto apócrifo, os Actos de Pilatos (II, cap 18,1).